Aumento da gasolina deve ser de até 1,1% nos postos

20/09/2019 – Se  as distribuidoras  e postos de revenda de combustíveis repassarem apenas o aumento de 3,5% na gasolina,  anunciado pela Petrobras e que entrou  em vigor nesta quinta-feira  nas refinarias, o impacto nas bombas para os consumidores será de apenas 0,9%, ou seja, R$ 0,043 por litro,  no Rio de Janeiro.

De acordo com  cálculos feitos por técnicos do setor de combustíveis, no Rio, o preço médio de venda da gasolina passou  para cerca de R$ 4,832 por litro, contra R$ 4,789 do dia anterior. É preciso destacar, contudo, que os preços dos combustíveis  são livres no mercado brasileiro.

Já em São Paulo o impacto do aumento de preços nas refinarias será de 1,1%, em média. Se apenas o repasse do aumento da gasolina nas refinarias for repassado, representará um impacto da ordem de 1,1%, também um aumento da ordem de R$ 0,043 por litro.

Assim, o preço médio de venda da gasolina passará para cerca de R$ 4,123 por  litro.

Por sua vez, de acordo com os cálculos feitos pelos técnicos, o impacto do reajuste de 4,2% do óleo diesel nas refinarias será maior nas bombas, cerca de 3,2% tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo. O preço de venda do diesel na bomba vai para R$ 3,653 por litro, um aumento de R$ 0,082 por litro, no Rio.

O anúncio de aumento de preço  da gasolina e diesel nas refinarias foi feito dois após a Petrobras afirmar que estava acompanhando a variação do preço do petróleo no mercado internacional e que não faria ajuste de forma imediata nos preços dos combustíveis.

O repasse para o consumidor depende da distribuição e dos postos de revenda. O aumento nos preços da Petrobras ocorre após o ataque a instalações de petróleo na Arábia Saudita, no último fim de semana, que afetou a produção da principal petroleira do país e provocou uma disparada da cotação do barril no mercado internacional no início da semana.

A Arábia Saudita é o maior exportador mundial da  commodity,  responsável por 10% da produção global.

Fonte: Agência O Globo*

*Extraído do Portal Época Negócios

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