O governo atualiza tabela de preços médios dos combustíveis e definiu os novos valores de referência que passam a valer a partir de 1º de setembro de 2025, segundo publicação no Diário Oficial da União e confirmada pelo portal Poder360. A tabela, divulgada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), serve como base para o cálculo do ICMS incidente sobre cada tipo de combustível.
A atualização mostra grande variação de preços entre os Estados, o que deve impactar diretamente o consumidor final. Entre os combustíveis avaliados estão querosene de aviação (QAV), álcool etílico hidratado combustível (AEHC), gás natural veicular (GNV), gás natural industrial (GNI) e óleo combustível.
O que mudou no preço do álcool etílico hidratado
O álcool etílico hidratado apresenta fortes diferenças regionais. O Amazonas tem o maior preço do país, a R$ 5,44/litro, enquanto São Paulo registra o menor valor, de R$ 3,95/litro. Outros Estados também se destacam: Alagoas (R$ 5,24/litro), Pernambuco (R$ 4,95/litro) e Paraná (R$ 4,42/litro).
Essas variações refletem fatores como logística de distribuição, incentivos fiscais e condições de produção de etanol em cada região.
GNV: Distrito Federal cobra mais caro
No caso do gás natural veicular (GNV), o destaque negativo fica para o Distrito Federal, que cobra R$ 6,78 por m³, o maior valor da tabela. Já o Amazonas registra o menor preço, com R$ 2,99 por m³, uma diferença de mais de 100%. Estados como Rio de Janeiro (R$ 4,40/m³) e Minas Gerais (R$ 4,99/m³) aparecem em posições intermediárias.
Essas diferenças podem influenciar diretamente a decisão de motoristas que usam o GNV como alternativa de economia em frotas de táxi e aplicativos.
Tocantins lidera alta no querosene de aviação
Para o querosene de aviação (QAV), combustível essencial para o transporte aéreo, o Tocantins aparece com o preço mais elevado, R$ 7,31 por litro. Já o Rio de Janeiro tem o menor valor, de R$ 2,44/litro. Esse contraste pode afetar custos de companhias aéreas regionais e impactar o preço das passagens.
Gás natural industrial tem poucos Estados com referência
A tabela mostra valores de gás natural industrial (GNI) apenas em dois Estados: Amazonas (R$ 1,83/m³) e Mato Grosso (R$ 3,67/m³). Essa ausência em outros locais reflete a falta de infraestrutura de fornecimento ou baixa relevância no consumo.
Óleo combustível aparece apenas em duas unidades da federação
O óleo combustível só teve preços divulgados na Paraíba (R$ 4,93/litro e R$ 4,93/kg) e em Rondônia (R$ 4,08/litro). O uso desse derivado é mais restrito a setores industriais e energéticos.
Impactos para o consumidor
Embora a tabela do PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final) não reflita necessariamente o preço de bomba, ela é fundamental para definir a cobrança do ICMS e, na prática, influencia o valor pago pelo consumidor. Segundo especialistas, Estados com preços de referência mais altos tendem a repassar parte desse custo ao consumidor final.
Diante desse cenário, surge a necessidade de soluções eficazes. Com a Mudança de Preço da LBC Sistemas, sua empresa acompanha as demandas do mercado com rapidez e precisão.
Fonte: clickpetroleoegas