09/02/2021 – De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os meses de novembro e janeiro, o preço médio da gasolina comum chegou a subir 4%. Além disso, o diesel S-10, teve aumento de 4,5% no mesmo período. Veja:
- Gasolina custava R$ 4,409 e subiu para R$ 4,583;
- Diesel custava R$ 3,606 e subiu para 3,769;
Como os preços dos combustíveis são formados?
Os preços da gasolina e do diesel são diretamente influenciados pela Petrobrás, afinal de contas, a empresa é dominante no mercado brasileiro.
O primeiro aumento do diesel aconteceu ainda no ano passado, quando a empresa passou a vender por R$ 2,12.
Os grandes fatores que influenciam no preço final são: os impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), custo do etanol e margem de lucro dos distribuidores e revendedores. Mas vamos ver mais:
Produção
Todo o processo de produção atinge 31% do valor final do combustível. Nesta porcentagem estão inseridos todos os custos necessários por parte da Petrobrás para produzir a gasolina.
Impostos Federais e Estaduais
Os impostos Federais são responsáveis por cerca de 10% do valor total dos combustíveis. Esses tributos são: CIDE, PIS/PASEP e COFINS. Já no caso dos Impostos Estaduais, a porcentagem chega a 28% e, nesse caso, estamos falando apenas do ICMS.
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Custo do etanol
Como já citamos, o custo do etanol também tem participação no valor final do combustível que chega nas bombas. Lembrando que neste custo não estão inclusos os 31% do processo de produção. Em resumo, para a adição do etanol, é preciso investir um valor que circula por volta dos 15% do total.
Distribuição e revenda
O último fator que compõe o preço final dos combustíveis é a taxa de distribuição e revenda dos mesmos. Podemos considerar que essa taxa não é tão alta, se considerarmos todo o processo. Atualmente, ela está em 16% do valor total.
Basicamente, se somar todos esses fatores teremos 100% do valor total dos combustíveis.
Fonte: fdr