14/02/2019 – O comércio de veículos, motos, partes e peças no Brasil fechou 2018 com alta de 15,1%, melhor desempenho desde 2007, quando cresceu 22,6%. Os dados sobre vendas do comércio no país foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo IBGE.
“Há 11 anos não tinha um resultado tão positivo”, afirmou Isabella Nunes, gerente da pesquisa.
Segundo a pesquisadora, dois fatores têm relação direta com a alta expressiva na venda de veículos: melhores condições de financiamento e redução de 30% de impostos sobre carros importados.
“Veículos começou o ano apresentando taxas de dois dígitos. Em janeiro teve fim o Inovar Auto, programa que sobretaxava veículos importados”, apontou. No lugar, entrou o Rota 2030, programa com regras e incentivos para fabricantes de carros que deverá vigorar pelos próximos 15 anos.
“Vale lembrar que veículos é uma atividade que responde bem a qualquer redução tributária”, destacou.
Dos 12 meses de 2018, somente maio e dezembro registraram taxa de um dígito, respectivamente de 2,1% e 7,8%.
“Maio foi claramente influenciado pelo desabastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros. Já o resultado de dezembro, certamente, foi devido aos resultados elevados dos meses anteriores”, explicou.
A pesquisadora ressalvou que, apesar de se tratar da maior alta em 11 anos, o segmento de veículos ainda se encontra num patamar de vendas 34,2% abaixo do pico histórico, registrado em junho de 2012.
Veículos, motos, partes e peças fazem parte do comércio ampliado, cuja alta no ano de 5% foi influenciada principalmente por essa atividade.
Fonte: Auto Esporte – G1