06/05/2025 – O preço do petróleo continua derretendo, após a confirmação do aumento de oferta em junho pela Organização dos Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Girando em torno dos US$ 60 o barril, a commodity impacta o preço dos derivados, que no Brasil chegam a ser vendidos 12% acima do mercado internacional, no caso do diesel no Estado do Amazonas, e 9% se considerada a média nacional.
Para atingir a paridade com o mercado internacional, as refinarias brasileiras poderiam reduzir o preço no Brasil em R$ 0,31 por litro no preço do diesel e em R$ 0,26 da gasolina.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), as janelas estão abertas para importação da gasolina (25 dias) e do diesel (12 dias).
“Com a estabilidade no câmbio e a redução nos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para gasolina”, informa a entidade.
O último reajuste da gasolina no Brasil ocorreu há 300 dias, um aumento de R$ 0,20 por litro. Já o diesel teve dois reajustes para baixo em abril, sendo o último há 18 dias.
Um eventual reajuste da Petrobras para os dois combustíveis teria ainda a ajuda do câmbio, que também vem caindo nas últimas semanas.
Nesta segunda-feira, 5, o dólar era cotado a R$ 5,6, por volta das 11h. No mesmo horário, o petróleo do tipo Brent era negociado a US$ 60,05 o barril, uma queda de 1,36% em relação ao fechamento anterior.