03/02/2020 – A ANP – Agência Nacional do Petróleo – aprovou em janeiro uma resolução que elevará a qualidade da gasolina comercializada no país. O objetivo é tornar o produto mais eficiente e beneficiar o consumidor.
Em substituição à Resolução Nº40 da ANP, de 2013, a nova determinação estabelecerá as especificações e as obrigações para a produção da gasolina vendida no Brasil, a fim de se elevar a qualidade do combustível.
Para isso, a ANP vai revisar os protocolos de qualidade da gasolina no mercado nacional, apontou três pontos que deverão ser aprimorados para que o combustível seja mais eficiente, tornando os motores mais econômicos e limpos.
Exatamente nesses quesitos, o primeiro ponto a ser abordado será o estabelecimento de um valor mínimo de massa específica da gasolina, para que a mesma tenha mais energia, resultando assim em um consumo menor.
O segundo é a destilação da gasolina, referente ao T50, que é o percentual de temperatura de destilação da gasolina, sendo nesse caso de 50%. De acordo com a ANP, essa alteração melhorará “desempenho do motor, dirigibilidade e aquecimento do motor.”
No terceiro ponto, é interessante notar que, embora o Brasil tenha a gasolina de maior octanagem do mundo, sendo a Podium da Petrobrás e a Octapro da Ipiranga, mas não existe um limite para isso. Diferente de regiões como a Europa, a gasolina aqui não é identificada pela octanagem.
Para impor um limite, a ANP criou a nova resolução, que limitará a octanagem RON. No Brasil, apenas a MON era especificada, assim como o índice de octanas (IAD), uma média entre as duas. Com essa regularização, a agência federal entende que os motores mais modernos serão beneficiados, assim como resultará em uma gasolina de maior desempenho.
Pelo indicado na proposta da ANP, o que pode sair desse último ponto é uma gasolina comum com octanagem maior que a atual. No Brasil, as gasolinas comum e aditivada possuem 91 octanas RON, enquanto as premium possuem 95 octanas RON. Podium e Octrapro possuem 102 octanas RON (96 no IAD).
Até chegar às bombas, a gasolina melhorada ainda terá seus parâmetros de qualidade estabelecidos pela ANP e haverá um período para que as refinarias possam implementar as mudanças necessárias, visando obter um produto melhor. Contudo, isso não deve demorar muito, já que a agência indica que ela atenderá o Proconve L7, que se inicia em 2022.
Fonte: Notícias Automotivas*
*Extraído do site Fecombustíveis
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