25/05/2020 – As conhecidas siglas que determinam a especificação dos óleos lubrificantes para motores automotivos são essenciais na hora de escolher o produto correto para o seu veículo. Quando chegam ao Brasil, os lubrificantes são regulados de acordo com a Resolução n° 22 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), seguindo uma série de normas que devem ser respeitadas pelos fabricantes, inclusive nas embalagens.
Desde maio de 2020, a linha API SP está disponível em território nacional. Os produtos, com tecnologia avançada e considerada a mais moderna do mercado, vêm para atender às demandas brasileiras em crescimento. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o emplacamento de carros híbridos triplicou em 2019, em relação ao ano de 2018, e os motores turbo são tendência no país – lançados em versões de automóveis de categorias populares aos modelos de luxo.
Os óleos, trazidos pela Texaco, são indicados especialmente para motores turbo e TGDI, veículos híbridos e com tecnologia start/stop.
Por trás da troca de óleo
Já é sabido que a troca do óleo é um dos fatores mais importantes para a vida útil do motor. Isso porque uma lubrificação incorreta ou deficiente pode causar desde danos simples, como redução de desempenho e aumento do consumo de combustível, até o complicado “motor fundido”, cujo conserto, além da dor de cabeça, dói no bolso, podendo custar ao proprietário até metade do valor do automóvel.
A especificação do óleo é definida por dois parâmetros: viscosidade e nível de desempenho pela especificação API, desenvolvida pelo American Petroleum Institute. O primeiro determina a capacidade do óleo de escorrer – a característica mais importante estabelecida pela Society of Automotive Engineers (SAE) – e é formado por dois números. Quanto maior, mais viscoso, ou seja, mais espesso ele é. E quanto mais viscoso, menos o óleo escorrerá e, assim, mais tempo ficará entre as peças.
Já o nível API indica a formulação de aditivos usados, estabelecendo a capacidade de limpeza e proteção do motor. Para entender as siglas dessa classificação é fácil: o API adota a letra S para motores a gasolina, flex ou gás natural e C para os motores a diesel. Em seguida, há uma segunda letra, por exemplo, CI, CJ ou CK. Quanto “maior” for a segunda letra no alfabeto, mais tecnológico e de melhor qualidade será o lubrificante.
Vale lembrar que o ideal é sempre utilizar o óleo lubrificante indicado pelo fabricante do seu veículo e respeitar o prazo de troca para evitar quaisquer problemas.
É pelo conjunto de todas essas atribuições que são feitos inúmeros testes e são gastas horas de pesquisa pelos fabricantes para definir qual é o melhor tipo de lubrificante para cada motor.
A linha Havoline ProDS Full Synthetic API SP é uma das evoluções mais esperadas das classificações API. Depois de quase uma década de testes, ela chega ao mercado trazendo viscosidades 5W-30, 0W-20 e 0W-16 e garantindo vantagens como maior proteção contra o desgaste dos motores, limpeza superior dos pistões, economia de combustível e consequente redução na emissão de gás carbônico (CO2), além de prazo estendido para a troca do óleo. Sem contar que a tecnologia ProDS garante também, de acordo com a Texaco, uma performance ainda superior aos novos limites estabelecidos pela categoria.
Fonte: Quatro Rodas
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