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Reajuste da gasolina já chega aos postos em BH

28/11/2019 – A alta do dólar, que atingiu R$ 4,23 na última terça-feira, pesa no bolso do consumidor belo-horizontino. No mesmo dia, o aumento de 4% autorizado pela Petrobras no preço da gasolina nas refinarias, já começou a chegar ontem às bombas na capital mineira. O diesel não teve reajuste.

Esta é a segunda alta de preços em menos de 15 dias. Na semana passada, a estatal já havia aumentado o valor do combustível em 2,8%.
No Posto Paranaíba (Ale), na avenida Tereza Cristina, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, o preço da gasolina saltou ontem de R$ 4,464 para R$ 4,597. Já o etanol passou de R$ 2,857 para R$ 2,975.
O Posto Leste-Oeste (Petrobras), na avenida Tereza Cristina, no Padre Eustáquio, também repassou o aumento no preço da gasolina. O produto saltou de de R$ 4,469 para R$ 4,597. O proprietário do estabelecimento, Rogério Guimarães, informou ontem que já recebeu o produto R$ 0,06 centavos mais caro por litro.
Alguns postos que mantinham estoque ainda não chegaram a repassar o aumento de 4% para o consumidor final.
Pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada no período de 17 a 23 deste mês, mostra que o produto já tinha passado de R$ 5 quando em algumas cidades de Minas quando foi feito o levantamento. Os casos foram verificados nas cidades de Frutal (R$5,190) e de Unaí (R$ 5,129).
Ainda segundo a ANP, o preço médio do produto na capital mineira ficou em R$ 4,526, enquanto o valor máximo alcançou R$ 4,987.
Já o preço mínimo do diesel no período ficou em R$ 3,305 e o maior R$ 3,583. Em Belo Horizonte, estava entre R$ 3,311 e 3,525.
Como a estatal petrolífera ainda importa gasolina, a alta do produto no mercado internacional também tem influenciado nos preços internos.
Disparada do dólar
A nova alta do dólar na terça feira, novo recorde nominal do Plano Real, foi causada em parte pela fala do ministro Paulo Guedes (Economia), em Washington, na última segunda-feira. Ele afirmou que não é possível se assustar com a ideia de alguém pedir o AI-5 (Ato Institucional nº 5) diante de uma possível radicalização dos protestos de rua no Brasil.
Fonte: Hoje em Dia*
*Extraído do site Fecombustíveis

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