CENTRAL DE VENDAS 0800 760 0305

Preços subiram nas bombas em novembro sem reajustes na refinaria

Após meses de impasse, os representantes dos estados e da União chegaram a um consenso nesta semana sobre os termos de um acordo para resolver a crise gerada pela mudança na cobrança do ICMS de combustíveis e serviços essenciais. A decisão chega atrasada, pois estava prevista para o mês passado. A medida foi adotada neste ano para conter as elevações no preço dos combustíveis, que impulsionavam a inflação, e vale até dia 31 de dezembro.

O acordo prevê que, caso haja consenso, até 31 de dezembro deste ano, seja feito um convênio entre estados e o Distrito Federal para que a cobrança do ICMS seja uniforme e monofásica sobre combustíveis. Onze estados recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da lei que reduziu e unificou as alíquotas do imposto em 17%. Antes ela era definida pelos estados.

Enquanto isso, no dia 21/11, o valor da gasolina no mercado interno superava em R$ 0,08 (3%) os preços internacionais, mostrou a Abicom, que reúne importadores. O diesel continua deficitário. A diferença para menos entre os valores interno e do mercado externo estava em R$ 0,28 (6%) nessa segunda (21/11).

Ainda em novembro, também houve a divulgação do novo plano de negócios da Petrobras, que listou uma série de projetos ainda em avaliação econômica ou já maduros, mas que devem sair do papel apenas depois do horizonte atual de investimentos planejados, que vai até 2027.

Confira o resumo deste mês no mercado de combustíveis:

Volume de vendas

Esse indicador avalia a recuperação do mercado de combustíveis com relação a crise verificada em 2020. O período de referência para o monitoramento feito pela Aprix é uma média diária da variação no volume de combustíveis comercializados no país no ano de 2020, para efeito de comparação.

Considerando o agregado de gasolina, diesel, etanol e GNV, houve variação positiva, de 7%, no volume de vendas. Olhando somente para a gasolina comum, o desempenho foi 22% maior ao verificado no período de referência.

Entre as principais distribuidoras de combustíveis do país, a Vibra (anteriormente, BR Distribuidora) desempenhou a maior variação no volume de vendas, com 11%, enquanto a Raízen teve a menor, com 1%. No total, a variação percentual foi de 7%.

Dinâmica de preços

Apesar da maior variação positiva em volume de vendas, a Vibra praticou a média de preços mais elevada para a gasolina comum, aos R$ 5,17 por litro. Já a Raízen, com R$ 5,14%, teve o preço médio mais baixo entre as principais distribuidoras do Brasil.

No geral, o preço médio litro da gasolina no mês de novembro foi de R$ 5,12 — um acréscimo de dez centavos com relação ao mês de outubro. Após seis semanas de escalada nos preços da gasolina, iniciada em outubro, os valores começaram a cair na segunda quinzena e novembro.

Analisando a dinâmica de preços por distribuidora com relação ao diesel, a dinâmica se inverte: a Vibra emplacou os maiores preços, com média de R$ 6,80, enquanto a Raízen teve o menor preço médio para o litro do diesel: R$ 6,70. Esse valor foi igual ao preço médio do diesel em todo o país, considerando todas as distribuidoras. A variação foi pouca com relação ao mês anterior, em que a média de preços foi de R$ 6,67.

fonte: Aprix Journal*

*Extraído de Minaspetro

Deixe um comentário