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Estacionamento para Veículos Pesados: 5 Passos para implantar nos Postos de Rodovias

O estacionamento impacta diretamente na operação do Posto, além disso, altera a cultura do empreendimento e a rotina dos colaboradores e clientes.

Durante a implantação de um sistema de controle no estacionamento, é natural que haja resistência, dúvidas e receio quanto a implantação deste serviço, que é mais uma atividade a ser gerida dentro do Posto.

Pensando em desmistificar este assunto, separamos 5 passos práticos e essenciais para facilitar a implantação de soluções para controle do pátio e obter sucesso na operação. Continue lendo!

1 – Estudo de viabilidade

Para garantir transparência e confiança ao longo do processo de implantação, é importante mensurar a situação atual da operação, alinhar os objetivos do projeto e compreender o potencial do estacionamento.

Para isso, é necessário verificar a média de ocupação das vagas e mensurar o percentual de veículos que não abastecem no posto, mas, utilizam o estacionamento.

Normalmente mais de 50% das vagas são ocupadas por veículos que não abastecem ou não consomem no Posto. 

Com base nessas informações, faça uma projeção quanto o percentual de conversão de clientes que não abastecem, para clientes que passarão a abastecer, caso ganhem o estacionamento de forma gratuita, como um benefício.

Fazer uma projeção conservadora é essencial para tornar o estudo de viabilidade condizente e realista. É a partir da taxa de conversão de novos clientes, que o custeio da operação e do projeto passam a fazer sentido e tornam-se compensadores para o negócio. 

2 – Definição do escopo

Vencidas as objeções é chegada a hora de expandir a visão e identificar quais tecnologias serão essenciais para garantir o sucesso do projeto. 

Analisar onde será o local mais adequado para criar uma área segura, com o registro e controle do acesso de entrada e saída, estabelecendo qual será a área dedicada para o estacionamento.

Neste momento é necessário definir o recurso que será utilizado, alinhado com o que se quer controlar, como por exemplo: registro de foto frontal e/ou traseira do veículo, decodificador de placa, acesso por ticket ou cartão, cancela e/ou dilacerador de pneus.

É importante incluir nas discussões a equipe de TI, pois há aspectos na infraestrutura que precisam ser definidos, como o acesso ao servidor físico ou na nuvem, no-break e em alguns casos, fibra óptica.

3 – Simulação de trafegabilidade

Um ponto importante, que requer atenção é o projeto de trafegabilidade dos veículos, onde são simulados os veículos entrando e saindo do estacionamento, para que haja o melhor conforto possível com o mínimo de manobras dentro e fora do estacionamento.

Importante propiciar o fluxo de veículos em direção a pista, que favoreça o abastecimento, tanto ao entrar no estacionamento, como ao sair.

4 – Elaboração das regras de negócio

É chegada a hora de definir o processo operacional do estacionamento, descrevendo as etapas do acesso de entrada, validação do ticket e acesso de saída. É nesta fase que são definidas as tarifas, volume de abastecimento para gerar bônus de permanência no estacionamento (moeda de troca), regras de conversão de pagamento do estacionamento em cashback de abastecimento.

Aqui incluem-se também, o planejamento das capacitações e treinamentos para gestores e operadores.

E por fim, parte-se para elaboração do plano de comunicação visual, com as devidas orientações aos usuários nos acessos de entrada, saída, pátio, guichês de validação e locais de grande circulação como conveniência e restaurante.

5 – Acompanhamento dos resultados da operação

Para exercer uma boa gestão do estacionamento, é fundamental realizar processos diários de conferência do pátio, fechamento de caixa, verificação do percentual de ocupação do pátio, volume de litragem de abastecimento e tempo de permanência no pátio.

Rotinas para verificar o potencial do estacionamento, ticket médio e tempo médio, direcionarão a análise e aferição dos resultados realizados com os planejados no primeiro passo, e assim garantir que os processos operacionais possam ser reavaliados, buscando melhoria contínua e sustentável.

Extraído de Brasilpostos

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